Emissões administrativas

O que são?

Emissões de Gases de Efeito Estufa (GEE) decorrentes do funcionamento do BNDES.

Metodologia de cálculo

O Programa Brasileiro GHG Protocol é uma iniciativa do Centro de Estudos em Sustentabilidade da Fundação Getúlio Vargas (FGVces), em parceria com o WRI (World Resources Institute), Ministério do Meio Ambiente e Mudança do Clima (MMA), Conselho Empresarial Brasileiro para o Desenvolvimento Sustentável (CEBDS) e World Business Council for Sustainable Development (WBDS) e a sua ferramenta de cálculo de emissões é referência e a mais utilizada para entender, quantificar e gerir emissões de empresas. 

O que o inventário considera?

Para fazer os cálculos das emissões, o BNDES considera os Escopos 1, 2 e 3.

• Escopo 1: emissões diretas decorrentes da operação do BNDES, tais como geradores, frota móvel, extintores e ar condicionado.
• Escopo 2: emissões indiretas decorrentes do consumo de eletricidade pelo BNDES. Desde 2020, o BNDES compra certificado de compras de energia renovável (I-REC).
• Escopo 3: Emissões decorrentes da atividade do BNDES, porém de fontes que não pertencem ou não são controladas pelo Banco. Abrange deslocamento casa-trabalho dos funcionários, viagens a negócio, efluentes gerados na operação, transporte e distribuição (upstream – caminhões de mudança).

Publicação

O Inventário administrativo é publicado, anualmente, no Registro Público do Programa Brasileiro GHG Protocol. 

O Programa Brasileiro GHG Protocol outorga três categorias de selo aos inventários: Bronze (inventário parcial); Prata (inventário completo - escopos 1 e 2), mas não certificado; Ouro (inventário completo e certificado por terceira parte independente). 

O BNDES publicou o inventário administrativo do ano base 2022 e, pela primeira vez, recebeu o selo ouro do Programa Brasileiro GHG Protocol.

Resultados

* A abordagem por localização quantifica as emissões por meio de um fator de emissão médio de um determinado sistema elétrico, levando-se em conta o limite geográfico e um período determinado. No caso do Brasil, é adotado o fator de emissão do Sistema Interligado Nacional. A abordagem por escolha de compra quantifica as emissões levando em consideração o fator específico de cada fonte de geração de eletricidade que a organização escolhe comprar. Toda energia elétrica adquirida para consumo no EDSERJ, principal unidade operacional do BNDES, é lastreada em fontes renováveis e o edifício possui Certificados de Energia Renovável (I-RECs) correspondentes ao total de energia elétrica consumida no período.