Presidente Lula inaugura subsidiária do BNDES em Londres
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva inaugurou nesta quarta-feira, dia 4, a subsidiária do BNDES em Londres, Reino Unido, e destacou que a BNDES Limited será importante instrumento para aumentar a presença das empresas brasileiras no exterior.
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva inaugurou nesta quarta-feira, dia 4, a subsidiária do BNDES em Londres, Reino Unido, e destacou que a BNDES Limited será importante instrumento para aumentar a presença das empresas brasileiras no exterior. O presidente Lula se disse ainda orgulhoso e avisou que “se o mundo precisar de mais alimento, de mais biocombustíveis e, agora, de mais petróleo, o Brasil está em condições de produzir”.
Luciano Coutinho, presidente do BNDES, ressaltou o momento favorável para as companhias brasileiras, muitas em processo de internacionalização, e apontou que, a partir de agora, o BNDES terá “condições de observar o mercado e auxiliar no acesso aos mercados de crédito e de capitais, a partir do próprio coração financeiro do sistema, que é a City de Londres”.
A chegada da BNDES Limited a um dos principais centros financeiros do mundo representa mais uma etapa da expansão das atividades da instituição para além das fronteiras brasileiras.
Com a subsidiária de Londres, o BNDES aumentará sua visibilidade junto à comunidade financeira internacional e poderá auxiliar de maneira mais efetiva as empresas brasileiras que estão em processo de internacionalização ou aquelas que buscam oportunidades no mercado internacional. Também será um ponto de referência e de apoio para as companhias brasileiras que já possuem presença global.
Outro foco da atuação da BNDES Limited será fazer a ponte entre investidores internacionais e as grandes oportunidades de investimento oferecidas pelo Brasil, que possui grande fronteira de investimentos em infraestrutura, sofisticado setor industrial e agronegócio com competitividade única em termos mundiais.
A cerimônia de inauguração da subsidiária londrina do BNDES ocorreu às 18h30 (horário de Londres). Além do presidente Lula, estiveram presentes o primeiro-secretário de Estado britânico, Lord Peter Mandelson; o Lord Mayor, Ian Luder; a ministra britânica das Olimpíadas, Tessa Jowell; o ministro da Fazenda, Guido Mantega; a ministra-chefe da Casa Civil, Dilma Rousseff; o secretário-geral das Relações Exteriores, embaixador Antonio Patriota; o ministro chefe da Secretaria de Comunicação Social, Franklin Martins; o presidente do Banco Central, Henrique Meirelles; e o presidente do BNDES, Luciano Coutinho.
O BNDES é o maior banco de desenvolvimento das Américas e o agente de financiamento de longo prazo do setor produtivo brasileiro. Com ênfase no apoio a projetos de investimento dos setores industrial e de infraestrutura, o BNDES desembolsou, em 2008, o valor total de R$ 92,2 bilhões (US$ 52,7 bilhões), registrando crescimento de 42% na comparação com o ano anterior. Em 2009, apesar da crise financeira internacional, o Banco segue trajetória de aumento nos seus desembolsos, tendo superado a marca de R$ 100 bilhões (US$ 57,1 bilhões) no início de outubro último. Ao final deste ano, as liberações de financiamentos do BNDES deverão superar R$ 120 bilhões (US$ 68,6 bilhões).
O BNDES está atento à expansão das empresas brasileiras e é considerado um parceiro no processo de internacionalização dessas companhias. Em dezembro do ano passado, o Banco criou a Área Internacional, que reúne todas as atividades do BNDES relacionadas ao esforço de maior inserção do Brasil no exterior.
A nova área do Banco é responsável também pelo relacionamento com organismos multilaterais e bancos estrangeiros, trabalhando em conjunto na estruturação de fundos de investimentos e de instrumentos de captação externa de recursos.
Além de garantir crédito de longo prazo para o setor produtivo, o BNDES, por meio de sua subsidiária BNDESPAR, tem participação minoritária em cerca de 200 empresas no Brasil. Com essa atuação, o Banco contribui não apenas para agregar valor às companhias brasileiras, mas também para a melhorar a governança corporativa e fortalecer o mercado de capitais do País.
(Foto: José Alckmim)