Não há evidência de que houve excesso de caminhões no Brasil, mostra estudo do BNDES
Publicação mostra que os preços do frete, por sua vez, não tiveram queda significativa.
O Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) divulga nesta quinta, 14, o estudo “O BNDES e a crise dos caminhoneiros”, por meio do qual procura responder à seguinte pergunta: a atuação do Banco entre 2009 e 2015, por meio do Programa de Sustentação do Investimento (PSI), foi o principal fator por trás da paralisação?
O trabalho, desenvolvido pelo Departamento de Pesquisa Econômica, conclui que não é possível estabelecer essa relação, ao contrário do que tem sido defendido por alguns economistas. Disponível neste link, o estudo mostra que, no período 2011-2017, a frota nacional de caminhões teve um incremento modesto, atingindo apenas 2,8% a.a..
Os preços do frete, por sua vez, não tiveram queda significativa, mas oscilaram em torno de uma média. Na verdade, o movimento foi errático com o passar dos anos, sendo que seu valor no período 2014/2016 é superior (e não inferior) ao preço vigente no período 2010/2011.