Exposição "Vamos Comer"
De 18 de outubro a 1º de dezembro
De segunda a sexta, exceto feriados, das 10h às 19h
Visitas guiadas de segunda a sexta, exceto feriados, às 12h30; quartas e quintas às 18h15
Vamos Comer
Uma exposição interativa em homenagem à Tropicália
De 18/10 a 01/12
De segunda a sexta, das 10h às 19h
Visitas guiadas de segunda a sexta às 12h30; quartas e quintas às 18h15
Celebrando os 50 anos da Tropicália, a Galeria BNDES recebe, de 18 de outubro a 1º de dezembro, a exposição Vamos Comer, com quatro instalações tecnológicas desenvolvidas por Barbara Castro e Luiz Ludwig, do estúdio criativo Ambos&&. A partir de extensa pesquisa sobre as manifestações culturais da época em artes visuais, música, design e cinema, os artistas reinterpretam de forma livre os conceitos do movimento tropicalista, convidando o público a interagir com obras que misturam arte e tecnologia de ponta.
Alguns eventos sinalizaram, em 1967, mudanças radicais na cultura brasileira: as canções “Domingo no Parque”, de Gilberto Gil, e “Alegria Alegria”, de Caetano Veloso, no III Festival de Música Popular Brasileira; o filme “Terra em Transe”, de Glauber Rocha; o design transgressor de Rogério Duarte em cartazes e capas de discos; e a instalação “Tropicália”, de Hélio Oiticica, são exemplos dessa virada.
No Espaço Cultural BNDES, o público é convidado a reviver a Tropicália através da arte computacional. Vamos Comer – clara referência ao “Manifesto Antropófago” de Oswald Andrade, de transgressão e valorização de símbolos nacionais – traz as inovações da produção tropicalista para o momento atual, permitindo ao público experimentar a criação artística por meio de novas tecnologias.
A exposição se inicia com uma grande linha do tempo que contextualiza a Tropicália no Brasil dos anos 60 e 70, trazendo fotos e textos que remetem a expoentes do movimento. A esta introdução, seguem-se as instalações “Nova Objetividade” – com objetos vestíveis dotados de sensores de movimento que controlam a projeção de imagens sobre uma escultura –, “Por Que Não?” – em que, através da gravação de palmas e perguntas provocadoras, os visitantes criam uma música com software de mixagem, gerando diferentes sonoridades –, “Tropicaos” – onde são criados colagens e cartazes virtuais a partir da junção de estampas, grafismos e imagens na linguagem da Tropicália – e “Ideia na Cabeça” – ambiente de imersão do público na própria exposição, por meio de postagens nas redes sociais, em construção coletiva.
Sobre os curadores e artistas
Barbara Castro e Luiz Ludwig, curadores e idealizadores das instalações, são diretores do estúdio criativo Ambos&&, instalado na incubadora da PUC-Rio, o Instituto Gênesis. É um estúdio de criação em que ambos, criatividade e tecnologia, se complementam em projetos interativos.
O projeto tem expografia e conteúdo do estúdio M’Baraká e iluminação de Luiz Paulo Nenen. Conta, ainda, com a direção musical e a programação do clarinetista e compositor Vicente Alexim para a instalação “Por Que Não?”.
Espaço Cultural BNDES
Av, Chile, 100 - Centro
Próximo ao metrô Carioca