Aprimoramento dos processos de gestão de risco e de controles internos


Os subcomitês de Gestão de Risco de Crédito, de Risco de Mercado e de Risco Operacional e Controles Internos, operacionalizados a partir de 2011, trouxeram importante contribuição à governança de riscos na instituição e, em 2012, consolidaram sua atuação. Os subcomitês constituem um fórum técnico para discussão de processos, metodologias e atividades relativos ao tema e colaboram para disseminação da cultura de gestão de riscos e controles internos.

O Banco deu continuidade ao processo de implementação de um aplicativo de mercado, destinado ao gerenciamento de risco de crédito do BNDES, capaz de apurar, monitorar e produzir um conjunto de informações gerenciais e regulamentares fundamentais ao processo decisório da Alta Administração. O processo de implementação é apoiado por consultoria externa e encontra-se em fase final de homologação.

Paralelamente, foi iniciado o estudo relacionado aos indicadores de desempenho ajustados a risco das linhas e programas do BNDES, com base no cálculo da rentabilidade dos contratos do BNDES.

O processo de gestão de risco de mercado e liquidez foi aprimorado com a elaboração de indicadores gerenciais, apurados com base em modelos desenvolvidos internamente, e o cálculo de índices de liquidez de curto e longo prazo, em linha com as orientações propostas no Acordo de Basileia III.

Para suportar o processo de gestão de risco operacional, encontra-se em fase de implementação, no âmbito do projeto AGIR, a ferramenta que será responsável pelos registros das atividades de identificação e avaliação de riscos, assim como o software que vai apoiar a modelagem e os cálculos da necessidade de capital para fazer frente ao risco operacional.

Encontra-se em curso o projeto de implementação do Sistema de Gestão de Continuidade de Negócios, cujo objetivo é identificar os processos essenciais do BNDES que não podem ser interrompidos no caso da ocorrência de incidentes, e seus requerimentos operacionais, para que sejam definidos os Planos de Continuidade de Negócios associados a esses processos. Ao longo de 2012, destacam-se a conclusão da análise de impacto nos negócios e a priorização dos processos que deverão ser objeto de planos de contingência.

Em 2012, iniciou-se a aplicação experimental da metodologia de trabalho dos agentes de conformidade, que atuam em suas respectivas unidades como ponto de contato para assuntos relacionados a controles internos e conformidade. Destaca-se também o processo de implementação de ferramenta de apoio à gestão de controles internos, que tem como propósito dar suporte às atividades de avaliação de processos e controles, bem como o registro e acompanhamento dos pontos de aprimoramento e respectivos planos de ação.