Em 2015, desembolsamos R$ 135,9 bilhões. Na comparação com o ano anterior, houve recuo de 28% nos desembolsos.
O desempenho acompanhou a desaceleração da demanda por novos investimentos e foi influenciado pela política de ajuste fiscal implementada pelo Governo Federal.
Mesmo diante do cenário de retração, mantivemos níveis consistentes de apoio em áreas importantes. Destacamos o crescimento nas liberações para energia elétrica, logística de transporte e economia verde, bem como a sustentação do patamar de desembolso para projetos de inovação e para o Cartão BNDES, exclusivo para micro, pequenas e médias empresas.
GRI FS06
Percentagem da carteira de linhas de negócios por região específica, por porte (ex. micro/pequena e média/grande), e por setor.
GRI FS06
Percentagem da carteira de linhas de negócios por região específica, por porte (ex. micro/pequena e média/grande), e por setor.
GRI FS06
Percentagem da carteira de linhas de negócios por região específica, por porte (ex. micro/pequena e média/grande), e por setor.
GRI FS06
Percentagem da carteira de linhas de negócios por região específica, por porte (ex. micro/pequena e média/grande), e por setor.
GRI FS07
Valor monetário dos produtos e serviços criados para proporcionar um benefício social específico para cada linha de negócios, divididos por finalidade.
GRI FS08
Valor monetário dos produtos e serviços criados para proporcionar um benefício ambiental específico para cada linha de negócios, divididos por finalidade.
Subscrição de valores mobiliários, títulos corporativos em ofertas públicas
e fundos de investimento (pela BNDESPAR)
Financiamento à produção ou à comercialização de máquinas, equipamentos e serviços brasileiros para exportação
Repasses a operadores de microcrédito para que realizem empréstimos de pequeno valor a microempreendedores formais e informais, normalmente sem acesso ao sistema financeiro tradicional
Crédito rotativo, pré-aprovado, para aquisição de produtos, insumos e serviços cadastrados
Apoio à aquisição, à produção ou à comercialização de máquinas, equipamentos, bens de informática e automação nacionais, incluindo os destinados a operações de arrendamento mercantil e máquinas, equipamentos e implementos agrícolas
Financiamento a empreendimentos para empresas de todos os portes, em diversos setores da economia
Apoio a fundo perdido para iniciativas de caráter social, cultural, ambiental, científico ou tecnológico
MPME: Considerando pessoas físicas e micro, pequenas e médias empresas, ou seja, aquelas que possuem receita operacional bruta anual de até R$ 90 milhões.
Média grande: Empresas que possuem receita operacional bruta anual entre R$ 90 milhões e R$ 300 milhões.
Grande: Empresas que possuem receita operacional bruta anual acima de R$ 300 milhões.
INADIMPLÊNCIA BNDES X SFN
Nossa inadimplência atingiu 0,06% em 31.12.15, patamar ainda inferior ao registrado pelo Sistema Financeiro Nacional (SFN), o que reflete a gestão e a qualidade de nossa carteira, a consistência das políticas operacionais e nosso papel como banco de desenvolvimento. O baixo volume de renegociações, equivalente a 2,1% da carteira de crédito e repasses em 2015, é mais um indicador de nosso criterioso processo de concessão de crédito.
Para fins comparativos, os instrumentos elegíveis ao capital principal estão classificados como passivo com o Tesouro Nacional em todos os exercícios.
Resultado da aplicação de recursos nas carteiras de crédito e repasses e de títulos e valores mobiliários, na carteira líquida de provisão para risco de crédito, deduzida do custo de captação dos passivos financeiros.
O aumento de 39,7% do resultado de intermediação financeira em 2015 decorre, principalmente, do crescimento da carteira média de crédito e da gestão dos recursos de tesouraria.
Importante indicador do papel social, a Demonstração do Valor Adicionado (DVA) apresenta, segundo uma visão global de desempenho, a contribuição da empresa na geração de riqueza para economia na qual está inserida e sua efetiva distribuição entre os empregados, o governo, os agentes financiadores e seus acionistas. A riqueza gerada e distribuída pelo BNDES em 2015 foi de R$ 12,6 bilhões, desempenho 19,4% inferior ao de 2014 em razão, principalmente, da queda do lucro líquido entre os exercícios.
Nosso lucro líquido alcançou R$ 6,2 bilhões em 2015, registrando uma queda de 27,9% em relação ao lucro líquido de R$ 8,6 bilhões apurado no ano anterior. Essa variação decorreu do resultado de participações societárias, menor em R$ 8,3 bilhões em relação a 2014, parcialmente compensado pelo crescimento do resultado de intermediação financeira, que passou de R$ 13,4 bilhões em 2014 para R$ 18,7 bilhões em 2015.
Veja nossas demonstrações financeiras e o Relatório da Administração no portal do BNDES.
Em 2015, o retorno de nossas operações seguiu sendo a principal fonte de recursos para a execução do orçamento de desembolsos.
VALORES MOBILIÁRIOS
Quaisquer títulos ou contratos de investimento emitidos por empresas que gerem direito de participação, de parceria ou remuneração, inclusive resultante da prestação de serviços, cujos rendimentos advêm do esforço do empreendedor ou de terceiros. Para o emissor, os valores mobiliários são uma forma de captação de recursos alternativa a um financiamento tradicional, enquanto para o comprador representam um investimento com potencial de rentabilidade superior a um título de renda fixa. Exemplos: ações, debêntures ou cotas de fundos de investimento.
DEBÊNTURES
Títulos de dívida de médio e longo prazo emitidos por empresas, em que o detentor, o debenturista, passa a ser credor da empresa.
BONDS
Título externo de dívida.
TJLP
A Taxa de Juros de Longo Prazo (TJLP) é fixada trimestralmente pelo Conselho Monetário Nacional e é referência para o cálculo dos juros dos financiamentos de longo prazo realizados pelo BNDES. A TJLP foi criada em 1994 visando ser a taxa mais atrativa para os investimentos de longo prazo se comparada a outras taxas da economia brasileira.
GRI EC01
Valor econômico direto gerado e distribuído, incluindo receitas, custos operacionais, remuneração de empregados, doações e outros investimentos na comunidade, lucros acumulados e pagamentos para provedores de capital e governos.
renda variávelimpairmentfundos de investimentoRENDA VARIÁVELOperações financeiras que utilizam valores mobiliários, nas quais a remuneração não é conhecida no momento da aplicação.IMPAIRMENTPerda decorrente da redução no valor recuperável do ativo.FUNDOS DE INVESTIMENTOEstruturas societárias constituídas sob a forma de condomínios fechados, que têm por objetivo promover a aplicação coletiva dos recursos de seus participantes a partir da emissão de cotas representativas de seu patrimônio. Tais estruturas reúnem as aplicações de vários indivíduos e as utilizam para o investimento em valores mobiliários, normalmente participações acionárias em empresas.
O desempenho das companhias do segmento de commodities contribuiu para o aumento de R$ 6,9 bilhões da despesa com impairment e para a queda de R$ 2,7 bilhões na receita com dividendos e juros sobre capital próprio, culminando na redução do resultado de participações societárias em 2015.
Além do acompanhamento rotineiro dos projetos apoiados e de nosso desempenho operacional e financeiro, estamos aperfeiçoando o monitoramento e a avaliação da eficácia e da efetividade de nossas ações para o desenvolvimento do país.
As estatísticas usuais de crédito do Banco Central do Brasil referem-se à evolução da carteira de empréstimos dos bancos, sendo adequadas em comparações com o estoque de capital da economia, mas não ao investimento. Como nossos financiamentos são de longo prazo e uma parcela deles em moedas estrangeiras, frequentemente a dívida dos tomadores de recursos continua aumentando, por conta dos juros da operação e do prazo de carência ou da variação cambial, mesmo quando seus investimentos estão finalizados. Esse comportamento pode levar à interpretação de que os investimentos caem quando os financiamentos concedidos aumentam, mas o que está aumentando, na realidade, é a dívida.
Para analisar nossa contribuição aos investimentos na economia, portanto, é necessário relacioná-los aos nossos desembolsos, uma vez que ambos constituem medidas de fluxo. Do total de desembolsos, foram selecionados valores referentes a ativos fixos, em que se destacam aplicações em construção civil, compra de máquinas e equipamentos e de material de transporte. Em relação ao total de investimentos no país (Formação Bruta de Capital Fixo – FBCF, que inclui itens não financiáveis pelo BNDES), a participação dos desembolsos é relevante: em média, 10% no período de 2007 a 2015.
Nosso poder de indução de investimentos e efeitos na economia varia dependendo do tipo de projeto, setor, empresa apoiada e instrumento financeiro utilizado., Pportanto, cabe às avaliações de efetividade a tarefa de analisar com profundidade e rigor técnico os resultados alcançados que podem ser atribuídos à nossa atuação. Diante disso, estamos realizando esforços para identificar com maior precisão nossos impactos sobre a economia, não somente sobre os investimentos em si, mas também sobre os benefícios sociais gerados a partir deles, de modo a aprender com os resultados obtidos e aperfeiçoar nossos instrumentos de apoio.
O Relatório de Efetividade do BNDES 2007-2014 encontra-se disponível em <www.bndes.gov.br/relatorioefetividade>.