O apoio do BNDES às micro, pequenas e médias empresas (MPMEs)
Depoimentos de 3 empregados de diferentes gerações do Banco.
O BNDES sempre se preocupou em apoiar as micro, pequenas e médias empresas do país. O vídeo a seguir traz o depoimento de 3 colaboradores do Banco, de diferentes gerações de empregados da instituição, que falam sobre a importância dos pequenos empresários e empreendedores para o crescimento do Brasil e a geração de emprego e renda.
Entrevistados:
Juvenal Osório Gomes, economista, ingressou no BNDES em 1953. Dedicou seus estudos à área do desenvolvimento econômico, com ênfase em infraestrutura, industrialização e formação de novos técnicos por meio de uma atuação conjunta com a Comissão Econômica para a América Latina e Caribe (Cepal). Exerceu cargos importantes também no âmbito do Governo Federal.
Luiz Antônio Araujo Dantas, engenheiro, ingressou no BNDES em 1979. Exerceu diversas funções executivas. Entre 2004 a 2010 ocupou a Superintendência da Área de Comércio Exterior.
Carlos Alberto Vianna Costa, contador, ingressou no BNDES em 2002. Atualmente é chefe do Departamento de Relacionamento Institucional e Gestão do Crédito Rural.
Se preferir, leia a transcrição do vídeo
Juvenal: Do meio para o fim da década de 60, o BNDE teve a oportunidade de buscar novos projetos.1965, vocês sabem que foi um ano de recessão, e não havia empresários interessados em investir, não havia quem quisesse realizar projetos. Então, foi quando o BNDES fez a abertura para a pequena e média empresa.
Luiz Antônio: A micro, pequena e média empresa, sempre foi um nicho de mercado da FINAME, nesse produto FINAME. O Banco vem, ao longo de todos esses anos, tendo como desafio muito grande o apoio a essas empresas. Eu acho que 90% das empresas, hoje instaladas no país, são micro, pequenas e médias empresas. Essas empresas respondem, muito provavelmente, com mais de 60% do PIB. Respondem também por uma geração significativa de empregos.
O BNDES, em função disso, vem cada vez mais tentando alavancar o apoio a essas empresas. O apoio a micro, pequena e média empresa é um problema que não é só no Brasil. É um problema mundial. A grande dificuldade é o acesso ao crédito, que essas empresas têm. Porque existe um índice de mortalidade bastante elevado dessas empresas e também o seu gerenciamento inadequado.
O que o BNDES vem tentando fazer: primeiro é permitir melhor acesso ao crédito e depois, através de convênios com Sebrae e outros organismos, tentar profissionalizar mais o gerenciamento dessas empresas, de tal sorte que elas possam, de fato, suportar pagamento e ter acesso à créditos.
Carlos Alberto: a micro, pequena e média empresa sempre foi uma prioridade. Mas o que a gente observa agora é que ela efetivamente é um foco, um objetivo muito claro, um alvo.
Acho que o grande desafio do BNDES, e isso está colocado pela administração, até quando ela fez as orientações estratégicas, a Política Operacional, é favorecer o acesso ao crédito, em especial da micro, pequena e média empresa. A gente sabe quais são os desafios.
A gente conseguiu excluir exigências que não se sustentavam, o número de programas e linhas, isso foi muito bom. Acho que houve uma recepção muito interessante, interna, nossa, mas em especial dos agentes financeiros. Eles perceberam que efetivamente o BNDES deu um passo em busca de uma simplificação e de um ambiente mais favorável aos negócios, por parte de agentes financeiros e tomadores de crédito. Acho que isso foi um avanço muito interessante, uma marca muito boa.