A indústria brasileira, a atuação do BNDES e algumas propostas
[PUBLICAÇÃO]
A indústria brasileira está em crise. A produção industrial encontra-se atualmente em patamar equivalente ao observado em janeiro de 2004. Trata-se, portanto, de mais de uma década perdida. Se confirmadas as atuais expectativas de mercado para o crescimento industrial até 2021, ainda assim não será possível recuperar o tempo perdido.
Para lidar com o problema, um pleito comum clama por maior atuação do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES). No entanto, esse tipo de argumentação geralmente despreza o fato de que o Banco já atuou de forma bastante agressiva ao longo dos últimos anos, notadamente entre 2009 e 2015, por meio, principalmente, do Programa BNDES de Sustentação do Investimento (BNDES PSI).
Nesse contexto, a edição n. 114 dos textos para discussão traz artigo que busca contribuir para o debate sobre a indústria no Brasil. Os objetivos são vários. Primeiro, mostrar que tanto componentes cíclicos quanto fatores estruturais estão por trás da anemia industrial brasileira. Segundo, expor dados sobre a atuação recente do BNDES, com destaque para o BNDES PSI. Terceiro, discutir fatores que têm limitado os ganhos de produtividade industrial. Quarto, apresentar propostas que poderiam compor uma agenda de reformas.
Entre as propostas aventadas, discutem-se: (i) a estrutura tributária; (ii) as instituições trabalhistas; (iii) o ambiente de negócios; (iv) a abertura comercial; (v) a qualidade da educação e do capital humano; (vi) a infraestrutura; (vii) o investimento em pesquisa, desenvolvimento e inovação (PD&I); e (viii) as práticas de gestão. De fato, esses tópicos representam os verdadeiros entraves da produtividade da indústria no Brasil, nos quais pequenos avanços poderiam ser transformadores.
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