BNDES destina R$ 21,7 milhões para revitalização do Museu Nacional
ATENÇÃO: o BNDES lamenta o trágico incêndio que acometeu o Museu Nacional no domingo, 2 de setembro, e está à disposição da instituição e da UFRJ para redirecionar os recursos já aprovados aos esforços de reconstrução do prédio e, no que for possível, de restauração do acervo. Leia nota completa.
A chefe do departamento de Economia da Cultura do BNDES, Luciane Gorgulho, participa do evento de assinatura do financiamento
O Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) assinou nesta quarta-feira, 6, contrato de financiamento no valor de R$ 21,7 milhões para apoio à restauração e requalificação do Museu Nacional. A assinatura ocorreu no Palácio de São Cristóvão, no Rio de Janeiro, em cerimônia que também comemorou os 200 anos da fundação da instituição.
O apoio do Banco destina-se à terceira fase do Plano de Investimento para a revitalização do Museu Nacional — que totaliza R$ 28,5 milhões — e soma-se aos R$ 24 milhões investidos nas duas fases anteriores.
Os recursos disponibilizados pelo BNDES serão aplicados com diferentes finalidades, entre elas: a recuperação física do prédio histórico; a recuperação de acervos — de modo a garantir mais segurança às coleções e otimizar o trabalho dos pesquisadores —; a recuperação de espaços expositivos — estimulando maior atração de público e promoção de políticas educacionais vinculadas a seus acervos —; a revitalização do entorno do museu; e o fortalecimento da instituição gestora. Esse último uso prevê ações de aprimoramento da gestão e abrange esforços para a constituição de um fundo patrimonial (endowment) que contribua para a longevidade do Museu.
Museu Nacional – Instituição científica mais antiga do Brasil e um dos museus de ciência mais importantes do mundo, o Museu Nacional foi fundado por D. João VI em 1818.
Inicialmente instalado no Campo de Santana, o Museu foi posteriormente transferido para o Palácio de São Cristóvão, monumento tombado pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (IPHAN) e situado na Quinta da Boa Vista, um dos mais importantes parques urbanos do Rio. Antes de abrigar o Museu Nacional, o Palácio de São Cristóvão foi residência das famílias real portuguesa e imperial brasileira.
Patrimônio histórico – Há 22 anos, o BNDES investe na preservação e na recuperação do patrimônio histórico brasileiro, tendo destinado mais de R$ 600 milhões para cerca de 180 monumentos em todo o país. Esses números fazem do Banco o maior apoiador de ações desse tipo no Brasil.
Desde 2006, em reconhecimento da relevância econômica e estratégica do setor cultural para o desenvolvimento nacional, o Banco passou a contar com uma unidade operacional dedicada ao desenvolvimento da Economia da Cultura. Desde então, o BNDES reviu seu papel junto ao setor e passou de patrocinador a estruturador e fomentador dos segmentos culturais brasileiros.
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